Antes de entendermos o que aconteceu no mundo no Pós-Guerra Fria, é importante recordarmos o cenário desse período da história recente. Assim, com o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, o mundo se viu dividido entre duas potências: Estados Unidos e URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Eram, portanto, grandes diferenças perceptíveis, com conflitos culturais e sociais.
Desse modo, esses países pregavam políticas econômicas totalmente distintas entre si. Enquanto os Estados Unidos se utilizavam do capitalismo, a URSS adotava o socialismo como política econômica.
Então esse conflito ideológico durou até 1989, quando ocorreu a crise da URSS e o seu desmembramento em outros países, em 1991. Portanto, o marco simbólico do fim desse período foi a queda do muro de Berlim, em 1989. Ela unificou as Alemanhas oriental e ocidental sob um regime capitalista.
Com isso, praticamente todos os países do mundo se tornaram capitalistas, restando apenas alguns focos de socialismo real no planeta. Esse movimento fez com que os EUA se fortalecessem, tornando-se hegemônico no quesito militar. Isso gerou uma presença constante do país nos conflitos culturais e sociais pelo mundo.
Portanto, novas práticas se estabeleceram. A globalização se tornou maior no planeta. A aproximação dos países fez com que crescesse a integração nos âmbitos político, social, cultural e com maior ênfase no econômico.
Novo cenário geopolítico e o terrorismo
O novo cenário geopolítico estabelecido no pós-Guerra Fria é marcado por conflitos culturais e sociais dentro dos próprios países. Desde o ataque de 11 de setembro de 2001, ocorrido nos EUA, o país norte-americano passou a ter grande atuação nos conflitos no mundo.
Com o argumento de conter uma ofensiva terrorista no mundo, os EUA ignoraram acordos com a ONU (Organização das Nações Unidas) e sob o comando de George Bush, presidente norte-americano da época, atacaram o Afeganistão em 2001/2002 e o Iraque em 2003.
Pós-Guerra Fria e o Fundamentalismo
Nesse cenário surgem os grupos fundamentalistas, os quais se utilizam da religião para questionar a sociedade. O movimento critica decisões políticas e o poder estabelecido no seu próprio país e no mundo capitalista de uma maneira geral. Isso produz conflitos culturais e sociais.
Nos dias atuais, as correntes mais atuantes são as islâmicas, com destaque para o Estado Islâmico e Al Qaeda. Esses grupos têm sua maior atuação no Oriente Médio, participando de guerras como a Guerra da Síria.
Mas esse grupos também se destacam pela atuação terrorista em cidades mundiais como Nova York, Londres, Paris, entre outras. Esses atentados visam chamar a atenção para as causas do grupo e impor a verdade a partir da religião islã.
Dicas Enem
Se você vai prestar o Enem e outras provas, fique atento a essas dicas sobre mudanças no Pós-Guerra Fria.
Com o fim da Guerra Fria, a URSS acabou sendo dividida em outros países. No entanto, por contar com mais de 100 etnias dentro do país, a separação gerou conflitos entre os povos pela busca da autodeterminação de cada um deles.
A separação acabou por gerar 15 novos países. São eles: Letônia, Lituânia, Estônia, Rússia, Ucrânia, Bielorrússia, Moldávia, Geórgia, Armênia, Azerbaijão, Cazaquistão, Turcomenistão, Tajiquistão, Uzbequistão e Quirguistão.
Outro ponto importante de se ressaltar é que no Pós-Guerra Fria, a busca pelo mercado consumidor dos países subdesenvolvidos se tornou ainda mais competitiva. A criação e a competição das empresas transnacionais marca o século 21.
Uma transnacional sempre vai buscar um mercado consumidor em potencial onde encontre vantagens para o seu produto e consiga o maior lucro. Isso gera uma maior exploração da mão de obra dos países subdesenvolvidos e o enriquecimento dos países já desenvolvidos.
Em suma, o mundo no Pós-Guerra Fria ficou centrado nas ações dos EUA, o que gerou conflitos culturais e sociais. Além disso a exploração sobre os países subdesenvolvidos se tornou cada vez maior em um mundo capitalista e competitivo entre as empresas e mercado financeiro.
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