Em primeiro lugar, vivemos em uma época em que a preocupação com o uso consciente dos recursos naturais, e a forma como nos relacionamos com a natureza, é tema recorrente. Sendo assim, a sustentabilidade torna-se assunto de extrema relevância. Assim, poderemos resolver os problemas do nosso planeta para termos uma perspectiva de futuro.
O planeta está pedindo socorro! Isso porque questões que há anos somente eram vistas em filmes de ficção científica, hoje já fazem parte da nossa realidade. Então, nesse post vamos entender a origem e evolução do conceito de sustentabilidade.
Como surgiu o conceito de sustentabilidade?
Analisando os dados históricos, a formação do conceito de sustentabilidade surgiu no século 18. Primeiramente com a publicação das ideias de Thomas Malthus. Economista, estatístico e demógrafo, ele publicou “Teoria Populacional Malthusiana”. Isso em 1798.
Segundo Malthus, o crescimento populacional ocorrido entre os anos de 1650 e 1850 geraram melhorias na qualidade de vida do ser humano. Essas melhorias foram proporcionadas principalmente por:
- Aumento da produção alimentícia;
- Saneamento básico;
- Desenvolvimento da medicina e combate a doenças.
Essas e outras melhorias realizadas no meio urbano, de acordo com Malthus, acabaram por desequilibrar a correlação dos seres humanos com os meios de subsistência.
Portanto, ele afirmou ainda que os meios de subsistência crescem em progressão aritmética, enquanto a população cresce em progressão geométrica.
Desta forma, ele concluiu que a sociedade ruma para um colapso, caso não sejam adotadas medidas sustentáveis.
Sustentabilidade no Brasil
Assim, o efeito apresentado por Malthus também pode ser analisado no Brasil. Sendo que, com a chegada dos portugueses ao nosso território, uma das principais barreiras encontradas para o cultivo da monocultura de exportação foi a vasta vegetação a ser transposta.
Por volta de 1760, com a Revolução Industrial, os avanços tecnológicos proporcionaram a exploração de recursos naturais em escala nunca antes vista.
Os avanços que surgiram foram responsáveis por melhorias e crescimento econômico. Entretanto, eles também causaram grandes problemas advindos da falta de consciência acerca da necessidade de um crescimento ecologicamente viável e socialmente igualitário.
No entanto, durante a segunda Revolução Industrial, emergiu um modelo de sociedade baseado na produção e consumo. Esse modelo foi incorporado em nossa cultura econômica e ainda permanece até os dias atuais.
Marcos históricos
Já nas década de 60 e 70, por causa da Revolução Industrial, surgiram as primeiras reflexões sobre os danos causados pela industrialização sobre o meio ambiente. No entanto nessa época era um tema visto com estranheza e discutido por alguns pequenos grupos.
Em 1962, Rechel Carson lançou seu primeiro livro sobre o uso indiscriminado de agrotóxicos, chamado “A primavera silenciosa”. A obra se tornou um best-seller sobre a questão ambiental e na organização da luta ecológica.
Em 1972, a ONU organizou a primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente das Nações Unidas. Essa, por sua vez, foi realizada em Estocolmo na Suécia e deu início aos debates em torno do tema.
Em 1987 surge o primeiro conceito de desenvolvimento sustentável, devidamente formalizado, através do relatório Brundtland gerado pela Comissão Mundial do Meio Ambiente.
Conclusão
Nos anos seguintes o tema ganhou notoriedade e foi debatido na ECO 92. Desde então o tema tem estado presente nas principais discussões acerca do futuro do planeta. Sendo discutido por universidades, ONGs e governos na busca progressiva por ideias mais sustentáveis e renováveis.
Para concluir, podemos dizer que a sustentabilidade passou a ocupar um espaço significativo em diversos segmentos, como o econômico, político e de capitais.
Assim, a busca por novas alternativas tem ganhando espaço ano após ano. No entanto, ainda estamos muito longe de um modelo de sustentabilidade que realmente possa salva o planeta.
E então? O que pode fazer para contribuir com o nosso planeta hoje?