A humanidade já se conscientizou que uma nova ordem ambiental internacional é necessária se quisermos salvar o planeta. No entanto, fica a reflexão, o que tem sido feito para que nossos recursos não fiquem escassos?
A ordem ambiental internacional é permeada por atuações diversas que acabam repercutindo inclusive nos territórios nacionais, uma vez que cada nação e continente tende a tomar medidas específicas de acordo com seus próprios interesses. Mesmo que a nova ordem mundial prime pela interdependência entres as nações.
Além disso, vale ressaltar que ainda é uma grande incógnita os métodos práticos que podem frear a devastação do meio ambiente tal qual conhecemos. Contudo, a população mundial continua a crescer, os recursos estão cada vez mais escassos e a miséria e a fome já dominam muitos países.
Sendo assim, sem medidas urgentes, não tardará a chegar o momento em que teremos uma crise mundial sem precedentes, de fome e destruição.
Mas para compreendermos melhor todo esse contexto, vamos entender melhor o contexto histórico da nova ordem ambiental internacional. Confira:
Contexto histórico da nova ordem ambiental internacional
Analisando o contexto histórico que permeia o assunto da nova ordem ambiental internacional, é possível verificar que somente por volta dos anos 70 é que a humanidade passou a ter uma noção exata de como nossas ações enquanto humanos afeta a biosfera. Assim se passou a perceber que as paisagens nativas estavam diminuindo com o passar dos séculos.
A verdade é que durante muito séculos não houve nenhuma preocupação com a preservação e cuidado com o meio ambiente. Sendo que os países mais desenvolvidos depredaram suas paisagens naturais nos séculos passados até a primeira metade deste. Visto que a preocupação destas potências era priorizar o crescimento econômico, como podemos verificar estudando a Primeira e a Segunda Revolução Industrial.
Depois com o período neocolonial, os países desenvolvidos ampliaram a exploração de indústrias, incluindo a petroquímica para outros continentes, acelerando a devastação ecológica que conhecemos hoje.
Além disso, com a Segunda Guerra Mundial, o processo de enriquecimento de urânio na fabricação da bomba atômica também foi um marco histórico que precisa ser considerado. Sendo que os combates ocorridos durante esse período também deixaram marcas em nossa biosfera.
Porém, com o final da Guerra Fria em 1991, o mundo se voltou para uma nova era das relações geopolíticas, onde os Estados Unidos foram eleitos como potência hegemônica e o sistema capitalista como determinante para uma Nova Ordem Mundial. Neste sentido, as discussões que antes estavam focadas na Guerra Fria passaram a abrir espaço para outros problemas, dentre eles a degradação ambiental.
Como surgiu a nova ordem ambiental
Com os EUA à frente do poder econômico do mundo, e o capitalismo cada vez mais crescente e enraizado, se passou então a pensar em como capitalizar os recursos naturais, de forma que esses não fiquem escassos, e como frear os avanços do aquecimento global.
A Primeira Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente, promovida pela ONU, ocorreu em 1972. Dezenas de estados participaram. Demonstrando que a questão ambiental era realmente um problema internacional e oficial para a humanidade.
No entanto, foi em 1992, que houve um marco com a Conferência da Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, que ficou conhecida como Rio 92. Esse tema, portanto, ganhou realmente respaldo, sendo esse o primeiro grande encontro realizado pela ONU após a implantação da nova ordem mundial.
Nesta conferência foi definida a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, cujo objetivo geral era a estabilização das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera até o ano 2000, por meio da definição de compromissos voluntários de redução de emissões aos níveis verificados em 1990.
Assim foi demonstrada ao mundo a preocupação latente com as condições ambientais do planeta. O tema, que até então era restrito em geral à imprensa e instâncias políticas, se popularizou passando a fazer parte do cotidiano da população.
Quais os desafios da nova ordem ambiental internacional?
Como já falamos até aqui, não é fácil chegar a uma solução prática sobre o tema da devastação do meio ambiente. Enquanto os países mais desenvolvidos, que em suma, já não contam com muitos recursos naturais, em virtude do seu histórico de desenvolvimento, lutam para barrar as queimadas e derrubadas nas florestas.
Os países mais pobres, que hoje contam com a maior parcela de áreas verdes do mundo, lutam pelo direito de explorar suas riquezas a fim de também buscar seu desenvolvimento.
Assim, o principal desafio talvez seja barrar a degradação do meio ambiente. No entanto, mesmo as grandes potências como a China, por exemplo, ainda não contam com meios de diminuir o ritmo de suas indústrias.
Sendo que ainda não foi possível chegar a um meio termo em que proporcione às nações continuar crescendo e em franco desenvolvimento e, ao mesmo tempo, diminuir os níveis de desmatamento ambiental.
Assim, um desafio ainda maior é encontrar meios de desenvolvimento mais sustentáveis, diferentes dos que aconteceram nos anos 80, onde existia (e ainda existe em muitos casos), uma imensa utilização dos recursos naturais não renováveis, além de desperdício deste materiais.
Se tomarmos como exemplo o problema das mudanças climáticas, veremos que são necessárias mudanças radicais no atual sistema energético no qual baseamos nosso consumo. Onde sejam priorizadas energias renováveis, ao invés das não renováveis como as que temos hoje.
Exercícios resolvidos para o Enem
Nova Ordem Mundial: (Enem)
Disneylândia
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Pilhas americanas alimentam eletrodomésticos ingleses na [Nova Guiné Gasolina árabe alimenta automóveis americanos na África [do Sul […]
Crianças iraquianas fugidas da guerra não obtêm visto no consulado americano do Egito para entrarem na Disneylândia
ANTUNES, A. Disponível em: www.radio.uol.com.br. Acesso em: 3 fev. 2013 (fragmento).
Na canção, ressalta-se a coexistência, no contexto internacional atual, das seguintes situações:
a) Acirramento do controle alfandegário e estímulo ao capital especulativo.
b) Ampliação das trocas econômicas e seletividade dos fluxos populacionais.
c) Intensificação do controle informacional e adoção de barreiras fitossanitárias.
d) Aumento da circulação mercantil e desregulamentação do sistema financeiro.
e) Expansão do protecionismo comercial e descaracterização de identidades nacionais.
Resposta correta: b
Concluindo…
Realmente se trata de um problema mundial, e independentemente das questões políticas entre as nações, cada vez mais é perceptível que precisamos de regras mais globais e que possam atender aos interesses da humanidade e não de um ou outro país, como em suma vem ocorrendo até agora.
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